Por Rogerio Vargas
Marketing, necessidade ou luxo?
Bom, hoje falaremos sobre um assunto que é muito cobrado nas arquibancadas do Colosso da Lagoa: Departamento de Marketing. Como todos sabem, o Marketing do Canarinho não é dos melhores, mas muitos devem se perguntar o que isso influenciaria no time em campo, já que atletas devem jogar futebol e não fazer propagandas.
Pois bem, o negócio é o seguinte. O time vai bem em uma temporada, conquista taças, empolga a torcida, ganha espaço na mídia e? Quando seria a hora de colocar o “nome” do time na mídia, ou seja, fazer o nome Ypiranga ficar a cada dia mais forte, ato falho co Canarinho. Com um departamento de marketing deficiente, o Ypiranga conseguiu a façanha de ganhas dois títulos em dois anos e mesmo assim ver seu estádio cada dia mais vazio.
Com as campanhas de 2008 e 2009, quando conquistou o título da segundona e o de campeão do Interior, o Ypiranga teve a chance de se consolidar como paixão dos jovens, sendo uma espécie de Brasil de Pelotas erechinense. Como todos sabem, o clube xavante tem uma torcida totalmente apaixonada, que não divide seu coração com dupla Gre-Nal. Aos poucos, todo o fervor demonstrado em 2008, quando quase 20 mil pessoas assistiam aos jogos do Canarinho, foram acalmando para, em 2009, essa média cair para algo em torno de 5 mil, e nesse ano de 2010, despencar para menos de 2,5 mil pessoas por jogo.
E qual a culpa do marketing? Pelo menos 90%. Porque quem teria que ter atraído associados e torcedores com planos mirabolantes e campanhas atrativas era o marketing do clube. Até concordo que existem modalidades de associados no clube, mas não vejo vantagens em ser sócio. Não vejo promoções atrativas no horizonte dos associados. Não vejo campanhas das escolinhas do clube. Enfim, não vejo marketing no Ypiranga. Concordem ou não comigo, essa é a realidade. E clube sem marketing, é clube sem torcida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário