Por Rogério Vargas
Torcidas organizadas ou desorganizadas?
Ultimamente temos visto em nossos estádios brasileiros uma crescente de torcidas organizadas. Ou melhor, algumas se ofendem se assim são chamadas. São eles os “barra-bravas”, uma imitação mais que barata de torcidas latinas. Mas o que são os tais barras-bravas? Qual sua diferença para uma torcida organizada?
Na minha época, torcida organizada ia ao estádio para apoiar o time, independente do resultado. Vaiava, xingava, cobrava, mas acima de tudo estava lá, com chuva ou sol. Derrota ou vitória. Importava apenas o apoio ao time, sem importar se receberíamos “incentivos” da direção, ou se o jornal local falaria de nós. Não era esse nosso objetivo.
Já hoje em dia, chego a ter dúvidas sobre o real objetivo da torcida. Não que duvide do seu apoio ao time. Mas duvido das suas atitudes. Por exemplo. Você vai ao estádio para assistir ao jogo. Seu time perde jogando mal. Você reclama, xinga o treinador e jogadores. Nesse meio tempo, alguns integrantes dessa “barra-brava” vem e lhe ameaça, por achar que você não apóia o time. Tudo bem, concordo em partes.
Agora, quando esses mesmos “barra-bravas” se revoltam com o time, virando as costas para o campo, ou chamando diretores e treinadores de “burro”, para ficar nos melhores xingamentos, o que eles estão fazendo? Não estão praticando a mesma coisa que aquele pobre torcedor, apelidado de “comedor de amendoim”? Porque as ditas “barra-bravas” podem xingar e se dar ao direito de não permitir que mais ninguém cobre? São eles donos das demais torcidas?
Concordo com movimentos que visam tornar uma torcida mais homogênea. Porém não concordo, nunca vou concordar com essa forma que eles tem de visualizar o futebol. É um jogo para todo mundo, mas não para eles. Para alguns desses torcedores, é motivo de briga e outras coisas.
Porque não voltar para nossas boas e velhas torcidas organizadas? Brigas eram menos comuns, cobranças e agressões a jogadores praticamente inexistiam. Tempos mudam, torcidas mudam, e nem sempre para melhor. E viva os falsos torcedores.
Ultimamente temos visto em nossos estádios brasileiros uma crescente de torcidas organizadas. Ou melhor, algumas se ofendem se assim são chamadas. São eles os “barra-bravas”, uma imitação mais que barata de torcidas latinas. Mas o que são os tais barras-bravas? Qual sua diferença para uma torcida organizada?
Na minha época, torcida organizada ia ao estádio para apoiar o time, independente do resultado. Vaiava, xingava, cobrava, mas acima de tudo estava lá, com chuva ou sol. Derrota ou vitória. Importava apenas o apoio ao time, sem importar se receberíamos “incentivos” da direção, ou se o jornal local falaria de nós. Não era esse nosso objetivo.
Já hoje em dia, chego a ter dúvidas sobre o real objetivo da torcida. Não que duvide do seu apoio ao time. Mas duvido das suas atitudes. Por exemplo. Você vai ao estádio para assistir ao jogo. Seu time perde jogando mal. Você reclama, xinga o treinador e jogadores. Nesse meio tempo, alguns integrantes dessa “barra-brava” vem e lhe ameaça, por achar que você não apóia o time. Tudo bem, concordo em partes.
Agora, quando esses mesmos “barra-bravas” se revoltam com o time, virando as costas para o campo, ou chamando diretores e treinadores de “burro”, para ficar nos melhores xingamentos, o que eles estão fazendo? Não estão praticando a mesma coisa que aquele pobre torcedor, apelidado de “comedor de amendoim”? Porque as ditas “barra-bravas” podem xingar e se dar ao direito de não permitir que mais ninguém cobre? São eles donos das demais torcidas?
Concordo com movimentos que visam tornar uma torcida mais homogênea. Porém não concordo, nunca vou concordar com essa forma que eles tem de visualizar o futebol. É um jogo para todo mundo, mas não para eles. Para alguns desses torcedores, é motivo de briga e outras coisas.
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